Cobrança de dízimo desagrada pilotos

Pinhais Herald

Cobrança de dízimo desagrada pilotos

01/09/2013

Hamilton reclama das cobranças.

Hamilton reclama das cobranças.

PAPUDA – A cobrança da taxa de R$ 10, supostamente para aquisição de troféus no final do campeonato, gerou insatisfação na última prova da Copa RNK, realizada em São José dos Pinhais. Pelo menos um piloto, que não quis se identificar, meteu a boca no trombone.

Chico Johnscher, responsável pela arrecadação, não vê, contudo, qualquer razão para polêmica. “Não sei do que estão reclamando, afinal, um dízimo é menos que um quíntimo”, explicou, fazendo referência aos R$ 5 cobrados nas provas anteriores e dando uma aula de matemática que ninguém entendeu.

Inspirado no sociólogo Filipe Peçanha, o tesoureiro da RNK esclareceu ainda que “a ferramenta colaborativa de arrecadação é ideal para a manutenção da nossa independência.” E afirma que vai continuar inovando. Sua ideia para 2014 é criar uma moeda própria de circulação exclusiva na Copa RNK. “Devemos nos proteger da desvalorização do real. Vou promover uma reforma monetária e criar o kard, que valerá cerca de dez reais”, concluiu dizendo contar com a assessoria do presidente do Banco Central do FdE, Pablo Capilé.

O ministro da Igualdade Lusófona, Evanildo Bechara, por outro lado, acredita não ser esse o problema. Para ele, o que a Copa RNK precisa é de uma reforma ortográfica, e não monetária, já que muitos pilotos se expressam muito mal nas redes sociais. O paladino das letras garantiu que no máximo até 2030 a reforma estará em vigor.

Ao saber que depois de oito etapas a Copa RNK já auferiu cerca de R$ 500 – o dirigente insiste que é muito menos, cerca de 50 kards – em contribuições espontâneas, o ministro da Cultura, Silas Malafaia, se interessou pelo modelo de gestão da Copa e pretende implantá-lo para alavancar os negócios do seu teatro.

Enquanto isso, Natan Donadon, líder da Gaviões da Fiel, exige uma auditoria interna para investigar as contas da Copa. Chico Johnscher repudiou com veemência: “Ele não sabe o que diz. Vai fazer auditoria interna como, se não corremos em pistas cobertas?”