Retorno a Registro depois de 2 anos marca abertura do 2º turno

Abertura do 2º turno em Registro tem pódio feminino inédito com 3 mulheres no Top 3.

Elvira Cilka, Taís Alves e Marjorie Johnscher: “trepadinha” inédita na RNK.

Fora do calendário da Copa RNK, o Kartódromo de Registro recebeu no último sábado (11) a abertura do 2º turno do campeonato, com a participação de 48 pilotos e um inédito e surpreendente P1-2-3 feminino. Na segunda bateria do dia, Taís Alves, Elvira Cilka e Marjorie Johnscher mostraram que lugar de mulher é na pista e conquistaram um resultado histórico chegando nas três primeiras posições. Nessa bateria, o único piloto que chegou a disputar de igual para igual contra as meninas foi Fabio Mathoso, que acabou alijado por problemas mecânicos. Fernando Henrique Gonçalves e Chico Johnscher completaram o pódio.

A primeira bateria do dia teve a vitória do estreante Heitor Preto, depois de intensa disputa com Bird Clemente Jr. António Keps (3º) e João Cardoso (4º) obtiveram seus melhores resultados na RNK e Fernando Vieira completou o pódio.

Na terceira bateria, Marcos Martins sobrou na pista e obteve sua segunda vitória na RNK. Essa prova teve poucas disputas, com Marcelo Saito, Eugenio Westphalen e Kleber Borges terminando nas posições em que largaram. Karina Cardozo completou o  pódio depois de escalar o pelotão partindo da última fila. Quem voou na pista, porém, foi Everson Calaes, que depois de uma parada para trocar de kart marcou a melhor volta. A surpresa ficou por conta do favorito Luizinho Brambila, que acabou abandonando depois de largar em último.

Na bateria principal da primeira etapa, vitória tranquila de Tido Olmedo, seguido de Marcel Tirisco, Daniel Silva, Bruno Rocha e Luis Felipe Carneiro. O campeão do 1º turno, Jackson Gonçalves, abandonou a cinco voltas do final por problemas mecânicos. O vice, Andrey Lima, também sofreu com o desempenho inferior de seu kart e ficou fora do pódio.

Computados os resultados das primeiras quatro baterias, o reagrupamento das séries – devido a algumas zebras nessa primeira etapa – acabou formando uma série D fortíssima. Os três primeiros no grid – Fabio Mathoso, Claudio Ferreira e Luizinho Brambila – se revezaram na liderança nas primeiras voltas, até que Luizinho e Claudio se enroscaram em uma disputa mais acirrada. Este acabou abandonando e aquele voltou nas últimas posições, mas na tentativa de recuperação acabou por rodar novamente e também desistiu. A vitória ficou com Eduardo Bettega, que não vencia desde julho de 2015, com Mathoso em 2º. Rafael Vianna, Clovis Casavechia e Kelvin Axel fecharam os cinco primeiros.

Na série C, a vitória mais comemorada da rodada. Carlos Feijão conquistou a segunda vitória de sua longeva carreira, suportando a pressão de Gilmar Coleta durante toda a prova. Assim como na primeira vitória em Indaial em 2016, teve bundalelê de Luiz Brambila na bandeirada. O pódio foi completado por Eduardo Johnscher, Renato Braga e Nito Ramirez.

Luis Felipe Carneiro venceu a série B, uma das mais disputadas da rodada. Largando apenas em 5º, a nova contratação do Fast Lap Racing Team já aparecia na ponta na primeira volta, mas a liderança mudaria de mãos diversas vezes na briga com Fernando Vieira, que acabou superado definitivamente só na última volta, e Daniel Silva. Este acabou rodando e, depois de cair para as últimas posições, recuperou-se para chegar em 3º. Chico e Marjorie Johnscher completaram o pódio.

O grande nome da rodada dupla foi Bird Clemente Jr. Depois do 2º lugar na primeira bateria, Bird Jr. venceu a série A da segunda etapa, depois de uma batalha insana com Elvira Cilka que durou até a linha de chegada. Elvira, com os dois segundos lugares, foi o segundo melhor desempenho da rodada. Marcelo Tirisco largou na frente, mas foi perdendo desempenho e, aos poucos, superado pelos oponentes. Marcelo Saito, Marcos Martins e Bruno Rocha completaram o pódio.

Em que pese o alto nível das disputas, a realização da prova não foi tarefa simples. Sem a disponibildade de karts de locação no Kartódromo de Registro, a empreitada só foi possível pelo empenho do Fast Lap Kart Indoor em mais uma vez deslocar toda sua estrutura para uma pista que não oferece o rental kart em condições de abrigar eventos desse porte. Houve atrasos demasiados, sim. Houve quebras e dificuldades na equalização dos karts, sim. A organização da Copa RNK, contudo, vem a público prestar total e irrestrito apoio ao engajamento de toda a equipe do Fast Lap em fazer o evento acontecer, apesar de todos os desafios enfrentados, bem como agradecer a participação e confiança dos pilotos e parceiros na realização de um dos maiores campeonatos de rental kart do país.