Copa RNK encerra primeiro semestre com maior número de pilotos na pista

Equilíbrio foi a tônica no 1º turno da V Copa RNK.

Equilíbrio foi a tônica no 1º turno da V Copa RNK. (Foto: Clayton Medeiros)

Fato inédito desde a criação da Copa RNK, em 2012, nenhuma prova da primeira fase da temporada 2016 teve menos de 20 karts no grid. Com uma média de 23 pilotos por etapa, o número de participantes oscilou entre 21 (em Registro e Indaial) e 27 (no GP Sandro Munari, em São José dos Pinhais).

Para abrigar um número maior de competidores – crescimento este que já era previsto, segundo Eduardo Johnscher, um dos organizadores do campeonato –, os dirigentes da RNK implantaram um formato ousado nas disputas: o desdobramento das etapas em mais de uma bateria. Isso, por si só, não traria nada de inovador se não fosse por um pequeno detalhe: não se tratou simplesmente de criar diversas categorias, seja por peso ou por experiência, mas de dividir os pilotos conforme o seu desempenho no campeonato. Dessa forma, estabeleceu-se uma espécie de “acesso” e “descenso” entre os pilotos, muitos dos quais passaram a competir ora nas baterias mais “fortes”, ora nas mais “fracas”, mas atribuindo-se a mesma pontuação independentemente do “status” da bateria.

O resultado foi um campeonato muito mais equilibrado. Ainda que Luizinho Brambila tenha conquistado o título com uma prova de antecedência – mérito do piloto que venceu duas provas e obteve três segundos lugares em seis corridas –, o novo formato contribuiu para que pilotos que nunca haviam vencido na RNK, como Marcelo Rosa, Carlos Feijão e Rafael Vianna, subissem pela primeira vez ao topo do pódio.

Aliás, tornar o campeonato mais equilibrado e atraente foi outra preocupação dos organizadores da RNK. Para isso, a temporada foi dividida em duas fases, com título e premiação distintos, além de classificatórias para uma final em dezembro. Luizinho Brambila, Bruno Vianna, Eduardo Johnscher, Rafael Demmer e Chico Johnscher são os cinco pilotos que já garantiram a presença na final. Outras dez vagas estarão em jogo no segundo semestre.

“Não temos a pretensão de ser o maior campeonato de rental kart do sul do Brasil, mas de ser um dos melhores e mais bem organizados”, avalia Chico Johnscher, um dos idealizadores da Copa. Chico reforça ainda que, na 2ª fase, o campeonato recomeça do zero. “É uma nova oportunidade para pilotos que quiserem ingressar agora no campeonato e para aqueles que se deram mal no primeiro semestre”, conclui.

A Copa RNK conta com o apoio das empresas parceiras Candy Shop – que premiou os campeões da 1ª fase –, Correta Redações, Adsive, Família Scopel, General Chop ‘n’ Beer e 82 Design, que premiará os vencedores da 2ª fase.