Unidos da RNK desfila entre as favoritas

Pinhais Herald

Unidos da RNK desfila entre as favoritas

 17/02/2015

Phellip Carvalho roubou a cena como Rainha da Bateria.

Phellip Carvalho roubou a cena como Rainha da Bateria.

MARQUÊS DE SAPORRAÍ – Não foi a entrada da Mangueira que deixou em êxtase o público presente no Sambódromo, mas a passagem da Unidos da RNK com seus karts alegóricos. Nem mesmo a ausência de Eduardo Bettega, que se recusou a desfilar “porque o regulamento foi desrespeitado”, ofuscou o brilho da escola na passarela do samba.

Andrey Lima, Andrei Carta, Rafael Demmer e Luiz Otavio Brambila abriram o desfile na Comissão de Frente, entoando “Ô abre alas que eu quero passar”. Ninguém quis desfilar na Comissão de Trás. Marcelo Rosa hasteou o pavilhão da agremiação em seu pau-de-selfie e saiu de porta-bandeira ao lado do mestre-sala dos mares Carlos Feijão.

Na Ala das Baianas, Menyr Zaitter, Rafael e Bruno Vianna sambaram divinamente, enquanto Chico Johnscher puxava o samba-enredo: “As águas vão rolar, garrafa cheia eu não quero ver sobrar, eu passo a mão no saca saca saca-rolha, e bebo até me afogar”, esgoelou o folião.

Fabio Knabben protagonizou um lance de improviso, ao abandonar a Ala dos Designers, formada por Marcelo Rosa, Guilherme Szpigiel, Eduardo Johnscher e Priscila Driessen, para se juntar a Marjorie Johnscher, Phellip Carvalho e Michael Rosa na Ala dos Corretores.

Com bastante atraso, surgiu a Velha Guarda, composta por Rodolpho Bettega, Eduardo Vizentin e José Revoredo. “Estávamos assistindo ao concurso das Bem Boladas no Batelzinho”, desculpou-se o patrono da escola, Rodolpho Bettega.

Não se sabe ainda se o enredo “Uma abordagem prostiana sobre o Pêndulo de Foucault no ataque à Curva Parabólica Kubica em trajetória sobre-esterçante à luz das teorias socialistas de March e Loeb-Strauss” foi bem compreendido pela banca examinadora.