Chega ao fim o 1º turno da Copa RNK 2023

Rodada em Nova Odessa definiu os 10 primeiros classificados para a Superfinal. Luizinho Brambila é o campeão.

Luizinho Brambila deixou o habitual 69 para conquistar o título com o 98.
12/06/2023 – Da Redação, com fotos de Clayton Medeiros.

O 1º turno da 12ª Copa RNK chegou ao fim no último dia 3 de junho, coma a realização do 1º e 2º GP Nova Odessa. A rodada dupla disputada no KNO, o maior kartódromo do mundo, localizado na Grande Campinas, definiu os dez primeiros classificados para a Superfinal, a ser realizada em 18 de novembro. O campeão da primeira fase do campeonato foi Luizinho Brambila, que venceu três das seis etapas do semestre, indo ao pódio em cinco delas, e agora acumula oito títulos na RNK.

As provas no Kartódromo de Nova Odessa reuniram um total de 65 pilotos, divididos em três séries, e quatro pilotos venceram pela primeira vez na Copa RNK: Éder Perboni, Leandro Deves, Duddu Possebom e Ozias Júnior. Todos eles estrearam este ano no campeonato.

Éder Perboni faturou a primeira da série C, levando a melhor na disputa com Fernando Vieira, que acabou fora do pódio depois de rodar logo no início, Jeff Lima e Bruno Provensi, 2º e 3º respectivamente. Daniel Silva, retornando à RNK após cinco anos, foi o 4º colocado depois de largar no meio do grid, seguido de Ozias Júnior.

Leandro Deves venceu o duelo contra Lucas Silveira e Tido Olmedo para vencer, também pela primeira vez. Diego Bettega foi o 4º e Tiago Jordão completou o pódio da série B.

Na série A, Brambila venceu sem dificuldade, enquanto Matheus Schillo foi o 2º, também sem ser ameaçado. A disputa pelo 3º lugar foi a mais intensa, tendo Cazu, Germano Pedroso e Helder Kill, nessa ordem, como os principais protagonistas, finalizando no pódio.

No segundo bloco de baterias, tudo se encaminhava para uma vitória tranquila de Duddu Possebom, que tinha 3 segundos de vantagem sobre o 2º colocado, Rodrigo Caveira, quando um apagão deixou o kartódromo às escuras faltando pouco mais de 5 minutos para o encerramento. Restabelecida a energia, os pilotos voltaram à pista para mais seis voltas, largando em fila indiana e sem diferença entre os competidores. Duddu soube administrar a dianteira e se manteve na ponta para obter sua primeira vitória na Copa. Rodrigo Caveira, Bassam Hajar e Andre Maschio também sustentaram suas posições, terminando em 2º, 3º e 4º. Prejuízo tiveram Fernando Mattos e Thiago Pilkel, que não suportaram a pancadaria na relargada e perderam a posição para Sérgio Lobo. Este foi bastante criticado pelos adversários, incluindo Thiago Gonçalves, que foi parar fora da pista na disputa pela posição. Apesar dos protestos, Lobo foi confirmado na 5ª colocação.

Se na série C houve ânimos exaltados, a série B foi a que proporcionou as disputas mais limpas. Bruno Provensi, largando na pole, Ozias Jr., Everton Tonel e Jackson Gonçalves disputaram a ponta a maior parte do tempo. No final, vitória de Ozias, com Tonel em 2º e Jackson em 3º. Daniel Silva repetiu o 4º lugar, superando Bruno Provensi e Claudinha Cardozo no final. Provensi, contudo, não compareceu à pesagem e acabou tendo seu pódio invalidado. Claudinha herdou a 5ª posição.

Na série A, mais uma vez, ânimos exaltados por algumas disputas acirradas que podem, talvez, ter ultrapassado os limites do respeito em pista. Depois de largar na pole e brigar com Luizinho e Hector Marin nas primeiras voltas, Cazu perdeu a liderança para Fábio Mathoso, que escalou o pelotão vindo de 7º lugar no grid. Já no final, Cazu retomou a ponta em manobra que gerou reclamações por parte de Mathoso, que escapou da pista e acabou atingindo Marin, do que se aproveitou Brambila para assumir a 2ª colocação. Marin terminou em 3º, com Mathoso em 4º e Lucas Monteiro em 5º, completando o pódio.

Campeonato     

Consolidados os pontos das seis etapas, contando o descarte do pior resultado, Luizinho Brambila sagrou-se campeão com 133 pontos. Cazu garantiu o vice-campeonato com 129 pontos, mesma pontuação de Matheus Schillo, mas beneficiado por uma vitória a mais. Germano Pedroso foi o 4º, com 120 pontos. Fecharam as 10 primeiras posições na tabela, classificando-se para a Superfinal, Lucas Monteiro (113), Eduardo Almeida (109), Leandro Schillo (108), Guilherme Medeiros (105), Tido Olmedo (98) e Luis Roberto Nunes Jr. (97).

A Tartarugator’s L8 Energyy, com 264 pontos,  sagrou-se campeão do 1º turno entre as equipes. O vice-campeonato ficou com a Alligator’s Arm, com 237 pontos, seguida pela Tartarugator’s Fiel Papéis (227).

O 2º turno da Copa RNK 2023 terá todas as rodadas em Santa Catarina, abrindo no dia 29 de julho, em Joinville. O certame conta com o apoio dos parceiros Candy Shop, Azulprime, Correta Redações e Acrílico Shalom.


Última volta

A atenção dada pelo KNO à Copa RNK foi elogiável, especialmente por parte de Ilonka Bischoff, proprietária do empreendimento, que fez questão de apresentar pessoalmente aos organizadores as instalações do kartódromo e a equipe responsável pelo desenvolvimento das provas. Ainda intercedeu junto aos organizadores do campeonato local Z19, presente no mesmo dia, para que cedessem bases para a instalação dos windbanners promocionais da RNK.

A equalizações dos karts, realizada invariavelmente todas as quintas-feiras, foi um dos pontos altos e acima do padrão habitual do kart rental. Na 2ª bateria da série A, por exemplo, depois de um dia inteiro de disputas, os 18 primeiros karts alinhados no grid estavam no mesmo segundo.

Como nem tudo, infelizmente, é perfeito, a atuação dos fiscais e auxiliares de pista deixou a desejar. Juliano Cunha era o mais inconformado. Depois de rodar logo em sua primeira volta do qualify, não recebeu qualquer auxílio para voltar à pista. Com o kart preso na grama, teve de assistir a toda tomada de tempo e largou em último sem sequer conhecer o traçado.

Os fiscais também fizeram vistas grossas a muitos lances duvidosos, especialmente na parte baixa do kartódromo, sem visão da torre. A dinâmica do evento, pela qual os pilotos da bateria seguinte já eram obrigados a aguardar nos karts para ingressar na pista, impediu a atuação dos integrantes do Conselho na fiscalização.

Oito pilotos correram pela primeira vez na RNK. Três deles – Dewandre Macedo, Fernando Mattos e Rodolfo Rodrigues – de São Paulo, e duas mulheres – Keith Gabardo e Stefanie Savulski. Esta protagonizou um acidente que por pouco não atingiu proporções mais graves, ao colidir com o kart de Chico Johnscher, que ficou no meio da pista após rodar.

Outros cinco pilotos retornaram depois de muito ou pouco tempo fora da Copa. Daniel Silva e Fernanda Galvão, ausentes há mais de cinco anos, além de Jackson Gonçalves e Claudinha Cardozo, que agora vêm se dedicando às competições de kart próprio, e Rodrigo Caveira.

Dentre os estreantes, o melhor resultado foi o de Jeff Lima, com o 2º lugar na primeira bateria da série C.